Arqueologia da diáspora africana e ativismo social
DOI:
https://doi.org/10.55695/rdahayl15.02.03Palavras-chave:
arqueologia da diáspora africana, patrimônio, musealização, ativismo socialResumo
O objetivo deste artigo é discutir as potencialidades da arqueologia da diáspora africana como ativismo social. Partindo da análise de estudos de caso que abordam a prática da arqueologia da diáspora africana, na sua vinculação com a patrimonialização e a musealização, buscamos contribuir na construção de uma arqueologia comprometida e capaz de ser um agente de mudança em relação a questões de interesse social contemporâneas a partir de preocupações sociais, políticas, econômicas e ambientais contemporâneas. Concluímos que nosso campo disciplinar, como ativismo social, deve apontar para a formulação de perguntas que busquem o desenvolvimento de medidas de reparação e conscientização que favoreçam a desconstrução da colonialidade do poder, tanto da disciplina como da sociedade em geral.
Downloads
Referências
Alderman, D. y Campbell, R. (2008). Symbolic Excavation and the Artifact Politics of Remembering Slavery in the American South: observations from Waterloo, South Carolina. Southeastern Geographer, 48(3), 338-355.
Anderson, B. (1993). Comunidades Imaginadas. Reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo. Fondo de Cultura Económica.
Andrade Lima, T. (2013). Arqueologia como Ação Sociopolítica: o caso do Cais do Valongo, Rio de Janeiro, século XIX. Vestígios: revista latino-americana de Arqueologia Histórica, 7(1), 177-208. https://doi.org/10.31239/vtg.v7i1.10617
Annecchiarico, M. (2014). Patrimonio cultural afroargentino: trayectorias, estudios y desafíos. Em E. González Noriega (Ed.), Actas XII Conferencia Internacional de Antropología (pp. 1-20). Instituto Cubano de Antropología.
Annecchiarico, M. (2018). El patrimonio cultural afroargentino: un análisis del programa “ruta del esclavo” UNESCO en Argentina. Revista del Museo de Antropología, 11(1), 229-240. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v11.n1.17543
Barnes, J. (2011). An Archaeology of Community Life: Appalachia, 1865-1920. International Journal of Historical Archaeology, 15, 669-706. https://www.jstor.org/stable/41410907
Bhabha, H. (1998). O local da cultura. Editorial UFMG.
Curtoni, R. (2014). Multivocalidad, geopolíticas y patrimonio. Prácticas situadas entre los rankülches del centro de Argentina. Em C. Gianotti García, D. Barreiro Martínez, y B. Vienni Baptista (Cords.), Patrimonio y Multivocalidad. Teoría, práctica y experiencias en torno a la construcción del conocimiento en Patrimonio (pp. 115-124). Universidad de la República de Uruguay.
Fanon, F. (1968). Os Condenados da Terra. Civilização Brasileira.
De Moraes Vieira, B. (2010). As ciladas do trauma: considerações sobre história e poesia nos anos 1970. En E. Teles, y V. Safatle (Comps.), O que resta da ditadura: a exceção brasileira (pp. 151-176). Boitempo.
García Canclini, N. (1999). Los usos sociales del patrimonio cultural. Em E. Aguilar Criado (Coord.), Patrimonio Etnológico, Nuevas perspectivas de estudio (pp. 16-33). Instituto Andaluz de Patrimonio Histórico.
García, Canclini, N. (2001). Culturas Híbridas. Estrategias para entrar y salir de la modernidad. Paidós.
Giovanetti, J. (2009). Subverting the Master´s Narratives: Public Histories of Slavery in Plantation America. International Labor and Working-Class History, 76, 105-126.
González Ruibal, A. (2012). Hacia otra arqueología: diez propuestas. Complutum, 23(2), 103-116. https://doi.org/10.5209/rev_CMPL.2012.v23.n2.40878
Harrison, R. (2018). Arqueologias de futuros e presentes emergentes. Vestígios. Revista latino-americana de arqueologia histórica, 12(2), 83-104. https://doi.org/10.31239/vtg.v12i2.12200
Hayes, K. (2011). Occulting the Past: conceptualizing forgetting in the History and Archaeology of Sylvester Manor. Archaeological Dialogues, 18(2), 197-221. https://doi.org/10.1017/S1380203811000262
Informe del Director General sobre el Proyecto La Ruta de Esclavo. (2009). Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, 181 EX/13, Parte I. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000181062_spa
Ingold, T. (2012). Trazendo as Coisas de Volta à Vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, 18(37), 25-44. https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000100002
Ingold, T. (2013). The Materials of Life. Em T. Ingold (Ed.). Making: Anthropology, Archaeology, Art and Architecture (pp. 17-32). Routledge.
Katchka, K. (2004). Re-siting Slavery at the Gorée-Almadies Memorial and Museum. Museum Anthropology, 27(1-2), 3-12.
Kehl, M. (2010). Tortura e sintoma social. En E. Teles, y V. Safatle (Comps.), O que resta da ditadura: a exceção brasileira (pp. 123-132). Boitempo.
Lamborghini, E. (2019). Antropología de los museos y representaciones afrodescencientes: perspectivas teóricas, debates y propuestas. Revista del Museo de Antropología, 12(3), 61-72. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.21990
Laroche, C. (2011). Archaeology, the Activist Community, and the Redistribution of Power in New York City. Archaeologies: Journal of the World Archaeological Congress, 7(3), 619-634. https://doi.org/10.1007/s11759-011-9187-3
Mazzanti, D. (2010). Factores dominantes en el desarrollo de la arqueología pampeana del período posconquista. En J. Nastri y L. Menezes Ferreira (Eds.), Historias de Arqueología Sudamericana (pp. 189-209). Universidad Maimonides, Fundación de Historia Natural Félix de Azara.
Mbembé, J.A y Meintjes, L. (2003). Necropolitics. Public Culture, 15, 11-40.
Medina Seminario, M. y Vásquez Arana, C. (2013). La imprescriptibilidad de los delitos de lesa-humanidad y prohibición de beneficios. Lex, Revista de la facultad de Derecho y Ciencia Política, 11(11), 47-64. http://dx.doi.org/10.21503/lex.v11i11.4
Menezes Ferreira, L. (2008). Patrimônio, pós-colonialismo e repatriação arqueológica. Ponta de Lança, Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, 2(2), 37-62. https://seer.ufs.br/index.php/pontadelanca/article/view/3147
Menezes Ferreira, L. (2009). Arqueologia da Escravidão e Arqueologia Pública: Algumas Interfaces. Vestígios. Revista latino-americana de arqueologia histórica, 3(1), 8-23. https://doi.org/10.31239/vtg.v3i1.10710
Mosquera, C y Barcelos, L. (2007). Introducción. En C, Mosquera y L, Barcelos (Eds.), Afro-reparaciones: memorias de la Esclavitud y Justicia Reparativa para negros, afrocolombianos y raizales (pp. 1-70). Universidad Nacional de Colombia.
Ndvolu, N. (2017). Fragmented Approach to Governance? Critical Review of the Role Played by Various Government Departments and Agencies in the Administration of Heritage Matters in South Africa. Archaeologies: Journal of the World Archaeological Congress, 12(3), 281-303. https://doi.org/10.1007/s11759-017-9302-1
Nogueira, O. (2006). Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, 19(1), 287-308.
Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En E. Lander (Comp.), La Colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas (pp. 201-246). Colección Sur-Sur, CLACSO.
Sánchez Arteaga, J. (2017). Biological Discourses on Human Races and Scientific Racism in Brazil (1832-1911). Journal of the History of Biology, 50(2), 267-314. https://doi.org/10.1007/s10739-016-9445-8
Segato, R. (2007). El Color de la cárcel en América Latina. Apuntes sobre la colonialidad de la justicia en un continente en deconstrucción. Nueva Sociedad, 208, 142-161.
Shackel, P. (2001). Public Memory and the Search for Power in American Historical Archaeology. American Anthropologist, 103(3), 655-670.
Vassallo, S y Cicalo, A. (2015). Por onde os africanos chagaram: o cais do valongo e institucionalização da memória do tráfico negreiro na região portuária do Rio de Janeiro. Horizontes Antropológicos, 21(43), 239-271. https://doi.org/10.1590/S0104-71832015000100010
Worden, N. (2009). The Changing Politics of Slave Heritage in Western Cape, South Africa. Journal of African History, 50(1), 23–40. http://www.jstor.org/stable/40206696
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de direitos autorais
Para evitar plágio e autoplágio, deve ser enviado documento assinado pelos autores, juntamente com o manuscrito e material complementar, garantindo a originalidade e o caráter inédito do manuscrito. Todas as informações de manuscritos e avaliações recebidas são confidenciais, e o Comitê Editorial se compromete a não revelá-las a ninguém além dos envolvidos no processo de avaliação, na modalidade duplo-cego.














